Gabriel B. Sessão de Psicoterapia - 3770 - Bustos, Troviscal e Mamarrosa - Oliveira do Bairro

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Problema percebido

A grande raiz do problema é a minha relação com a minha mãe, que previne-me de resolver os problemas já existentes, e cria problemas que têm evoluído depressa e em crescendo nestes últimos dias. Esses problemas que surgem também são devido ao meu estado de negação, é à falta de compreensão por parte da minha família. Mas, tenho que admitir que também existe alguma culpa da minha parte por não conseguir explicar como me sinto e porquê. Outro ponto que vale a pena ressaltar, é a minha instabilidade emocional, ora estou eufórico, ora estou triste, oscilando consoante a altura do dia. Além disso, esta situação impede-me de gozar daquilo que eu gosto de fazer, e faz com que eu me isole por não querer ser visto neste estado, e por sentir que primeiro devo superar estas dificuldades. Por fim também devo avisar que no ano letivo anterior tive uma experiência traumática, dado que fui obrigado a estudar numa escola que odiava, num sitio onde não gostava de ninguém e o ambiente era péssimo e desestimulante. Isso causou-me muita ansiedade e stress, e no ano seguinte, esses pensamentos ainda me atormentavam, e às vezes até causavam tiques. Contudo, eu acredito que estes problemas podem ser todos resolvidos sem muitas dificuldades, eu só preciso de conversar com alguém que me entenda, compreender EXATAMENTE as raízes destes sentimentos e de conversar melhor com a minha família. Por fim, devo admitir que existe um pouco de fraqueza da minha parte e que posso estar a comporta-me como se tivesse "o direito", ou seja, como se o meus problemas fossem especiais e mais importantes que os dos outros. Além disso, estou começar a ter comportamentos problemáticos e imorais, como falar aos berros, proferir insultos e por as culpas nos outros (só começou a acontecer à poucos dias). Basicamente, deixo-me levar, perco a calma, começo a ser estúpido e a ignorar que estou a fazer as coisas mal. Eu penso que não há como parar, quando na verdade era só não fazer o que estava a fazer. No entanto, também não é tudo culpa minha, pois quando eu vejo que se não fizer nada vou ser prejudicado, eu faço de tudo para evitar que isso aconteça. Tanta coisa na minha cabeça que nunca mais acaba, e é necessário tratar disto o mais rápido possível, dado que a cada dia fico menos ajuizado, e receio que isso vá influenciar profundamente o meu desempenho escolar, ou não.

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